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Historia
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                 1º guerra mundial

Primeira Guerra Mundial alterou radicalmente o mapa político, com a derrota dosImpérios Centrais, incluindo a Áustria-HungriaAlemanha e o Império Otomano, e a tomada do poder pelos bolcheviques em 1917 na Rússia. Os aliados vitoriosos, como França, Bélgica, Itália, Grécia e Romênia ganharam territórios, enquanto novos Estados foram criados a partir do colapso da Áustria-Hungria e dos impériosrusso e otomano. Apesar do movimento pacifista após o fim da guerra,11 12 as perdas causaram um nacionalismo irredentista e revanchista em vários países europeus. O irredentismo e revanchismo eram fortes na Alemanha por causa das significativas perdas territoriais, coloniais e financeiras incorridas pelo Tratado de Versalhes. Pelo tratado, a Alemanha perdeu cerca de 13% do seu território e todas as suas colônias ultramarinas, foi proibida de anexar outros Estados, teve que pagar indenizações e sofreu limitações quanto ao tamanho e a capacidade das suas forças armadas.13 Enquanto isso, aGuerra Civil Russa levava à criação da União Soviética.14

Império Alemão foi dissolvido durante a Revolução Alemã de 1918-1919 e um governo democrático, mais tarde conhecido como República de Weimar, foi criado. O período entre-guerras foi marcado pelo conflito entre os partidários da nova república e de opositores radicais, tanto de direita quanto de esquerda. Embora a Itália como aliado Entente tenha feito alguns ganhos territoriais, os nacionalistas do país ficaram irritados com as promessas feitas pelo Reino Unido e França para garantir a entrada italiana na guerra, que não foram cumpridas com o acordo de paz. De 1922 a 1925, omovimento fascista, liderado por Benito Mussolini, tomou o poder na Itália com uma agenda nacionalista, totalitária e de colaboração de classes, que aboliu a democracia representativa, reprimiu os socialistas, a esquerda e as forças liberais, e seguiu uma política externa agressiva destinada a forjar, através da força, o país como uma potência mundial — um "Novo Império Romano"15 (ver: Grande Itália).

Adolf Hitler, depois de uma tentativa fracassada de derrubar o governo alemão em 1923, tornou-se o chanceler da Alemanha em 1933. Ele aboliu a democracia, defendendo uma revisão radical e racista da ordem mundial, e logo começou uma campanha de rearmamento massivo do país.16 Enquanto isso, a França, para assegurar a sua aliança, permitiu que a Itália agisse livremente na Etiópia, país que o governo italiano desejava como uma posse colonial. A situação se agravou no início de 1935, quando o Território da Bacia do Sarre foi legalmente anexado à Alemanha e Hitler repudiou o Tratado de Versalhes, acelerando seu programa de rearmamento e recrutamento.17 Na Alemanha, o partido nazista, liderado por Adolf Hitler, procurou estabelecer um Estado nazista no país. Com o início da Grande Depressão, o apoio doméstico aos nazistas fortaleceu-se e, em 1933, Hitler foi nomeado chanceler da Alemanha. Após o incêndio no Palácio do Reichstag, Hitler conseguiu criar um governo unipartidário e totalitário liderado pelos nazistas.18

Na China, o partido Kuomintang (KMT) lançou uma campanha de unificação contra os líderes militares regionais (os chamados senhores da guerra da China) e o país unificou-se em meados de 1920, mas logo viu-se envolvido em uma guerra civilcontra seus antigos aliados comunistas.19 Em 1931, o cada vez mais militaristaImpério Japonês, começou a buscar influência na China20 como sendo o primeiro passo visto pelo governo para obter o direito do país em governar a Ásia como afirmava o slogan político Hakkō ichiu ("todos sobre o mesmo teto"). Os japoneses usaram o incidente de Mukden como pretexto para lançar uma invasão da Manchúria e estabelecer o Estado fantoche de Manchukuo.21

Muito fraca para resistir ao Japão, a China apelou à Liga das Nações por ajuda. O Japão retirou-se desta organização internacional após ser condenado por sua incursão na Manchúria. As duas nações passaram a enfrentar-se em várias batalhas, em Xangai, Rehe e Hebei, até a Trégua de Tanggu ser assinada em 1933. Depois disso, forças voluntárias chinesas continuaram a resistência à agressão japonesa na Manchúria, Chahar e Suiyuan.22

Na esperança de conter a Alemanha, o Reino Unido, a França e a Itália formaram a Frente de Stresa. A União Soviética, preocupada com os objetivos da Alemanha de ocupar vastas áreas do leste da Europa, escreveu um tratado de assistência mútua com a França. Antes de tomar efeito, porém, o pacto franco-soviético foi obrigado a passar pela burocracia da Liga das Nações, que o tornou essencialmente sem poder.23 24 No entanto, em junho de 1935, o Reino Unido fez um acordo naval independente com a Alemanha, flexibilizando as restrições anteriores. Os Estados Unidos, preocupados com os acontecimentos na Europa e na Ásia, aprovaram a Lei de Neutralidade em agosto.25 Em outubro, a Itália invadiu a Etiópia e a Alemanha foi o único grande país europeu que apoiou essa invasão. O governo italiano posteriormente abandonou as suas objeções com relação às metas da Alemanha de dominar a Áustria.26

Hitler desafiou os tratados de Versalhes e de Locarno com a remilitarização da Renânia, em março de 1936. Ele recebeu pouca resposta de outras potências europeias.27 Quando a Guerra Civil Espanhola começou em julho, Hitler e Mussolini apoiaram as forças nacionalistas fascistas e autoritárias em guerra civil contra a República Espanhola, esta última era apoiada pela União Soviética. Os dois lados usaram o conflito para testar novas armas e métodos de guerra,28 tendo os nacionalistas como vencedores no início de 1939. Em outubro de 1936, Alemanha e Itália formaram o Eixo Roma-Berlim. Um mês depois, a Alemanha e o Japão assinaram o Pacto Anticomintern, com a adesão da Itália no ano seguinte. Na China, após o incidente de Xi’an o Kuomintang e as forças comunistas concordaram com um cessar-fogo, com o objetivo de apresentar uma frente unida para se opor à invasão japonesa.29

                 2º guerra mundial

Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo — incluindo todas as grandes potências — organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo oHolocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, resultandoentre 50 a mais de 70 milhões de mortes.1

Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo ainvasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e da Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa.2 Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colônias ultramarítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos Estados Unidos, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.3 4

A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos. Nesse ínterim, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásiae na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação econômica e integração política.

                  Egito antigo

Antigo Egito foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no SudãoEritreiaEtiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar Mediterrâneo, a norte, o Deserto da Líbia, a oeste, o Deserto Oriental Africano a leste, e a primeira catarata do Nilo a sul.1 O Antigo Egito foi umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticasliterárias ereligiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenham sido também uma realidade.2

A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3 150 a.C.3 com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob o primeiro faraó (Narmer), e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes.4 Sua história desenvolveu-se ao longo de três grandes reinos marcados pela estabilidade política, prosperidade económica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa instabilidade conhecidos como Períodos Intermediários. O Antigo Egito atingiu o seu auge durante o Império Novo(ca. 1 550–1 070 a.C.), uma era cosmopolita durante a qual, graças às campanhas militares do faraó Tutmés III, o Egito dominou, uma área que se estendia desde a Núbia, entre a quarta e quinta cataratas do rio Nilo, até aorio Eufrates,5 tendo após esta fase entrado em um período de lento declínio. O Egito foi conquistado por uma sucessão de potências estrangeiras neste período final. O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 a.C., quando o Egito caiu sob o domínio do Império Romano e se tornou uma província romana, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Áccio.6

O sucesso da antiga civilização egípcia deve-se em parte à sua capacidade de se adaptar às condições do Vale do Nilo. A inundação previsível e airrigação controlada do vale fértil produziam colheitas excedentárias, o que alimentou o desenvolvimento social e cultural. Com recursos excedentários, o governo patrocinou a exploração mineral do vale e nas regiões do deserto ao redor, o desenvolvimento inicial de um sistema de escrita independente, a organização de construções coletivas e projetos de agricultura, o comérciocom regiões vizinhas, e campanhas militares para derrotar os inimigos estrangeiros e afirmar o domínio egípcio. Motivar e organizar estas atividades foi uma tarefa burocrática dos escribas de elite, dos líderes religiosos, e dos administradores sob o controle de um faraó que garantiu a cooperação e a unidade do povo egípcio, no âmbito de um elaborado sistema de crenças religiosas.7 8

As muitas realizações dos antigos egípcios incluem o desenvolvimento de técnicas de extração mineira, topografia e construção que permitiram a edificação de monumentais pirâmides, templos e obeliscos; um sistema dematemática, um sistema prático e eficaz de medicina, sistemas de irrigação e técnicas de produção agrícola, os primeiros navios conhecidos,9 faiança e tecnologia com vidro, novas formas de literatura e o mais antigo tratado de pazconhecido, o chamado Tratado de Kadesh.10 O Egito deixou um legado duradouro. Sua arte e arquitetura foram amplamente copiadas e suas antiguidades levadas para os mais diversos cantos do mundo. Suas ruínas monumentais inspiraram a imaginação dos viajantes e escritores ao longo de séculos. O fascínio por antiguidades e escavações no início do Idade Contemporânea esteve na origem da investigação científica da civilização egípcia e levou a uma maior valorização do seu legado cultural.

Administração

faraó era geralmente representado usando símbolos da realeza e de poder.

faraó era o monarca absoluto do país e, pelo menos em teoria, exercia o controle total da terra e seus recursos.150 Era o comandante militar supremo e chefe do governo, que contava com uma burocracia de funcionários para administrar os seus negócios. O encarregado da administração, o vizir (tjati), era o segundo no comando, e atuava como conselheiro e representante do faraó, coordenava os levantamentos fundiários, tesouraria, projetos de construção, sistema legal e depósito de documentos. A nível regional, o país estava dividido em 42 regiões administrativas chamadas nomos, cada uma governada por um nomarca, que era responsável pela jurisdição do vizir. Os templos formavam a espinha dorsal da economia. Eles não só eram edifícios de culto, mas também eram responsáveis por coletar e armazenar a riqueza da nação em um sistema de celeiros e tesourarias administradas por superintendentes, que redistribuíam os cereais e os bens.Como não era possível para o faraó estar em todos os templos para realizar as cerimônias, ele delegava o seu poder religioso aos sacerdotes, que conduziam as cerimônias em seu nome.

Sistema jurídico

A cabeça do sistema jurídico era oficialmente o faraó, que era responsável pela promulgação de leis, aplicação da justiça e manutenção da lei e da ordem, um conceito que os egípcios antigos denominavam Ma'at. Apesar de não terem chegado aos nossos dias quaisquer códigos legais do Antigo Egito, documentos da corte mostram que as leis egípcias foram baseadas em uma visão de senso comum de certo e errado, que enfatizou a celebração de acordos e resoluções de conflitos ao invés de cumprir rigorosamente um conjunto complicado de estatutos. Conselhos locais de anciãos, conhecidos como Kenbet no Império Novo, eram responsáveis pela decisão em casos judiciais de pequenas causas e disputas menores. Os casos mais graves envolvendo assassinato, grandes transações de terrenos e roubo de túmulos eram encaminhados para o Grande Kenbet, presidido pelo vizir ou pelo faraó. Os demandantes e demandados representavam-se a si próprios e eram obrigados a jurar que diziam a verdade. Em alguns casos, o Estado assumiu tanto o papel de acusador como o de juiz, e tinha poder para torturar os acusados com espancamento para obter uma confissão e os nomes dos co-conspiradores. Se as acusações fossem sérias, escribas da corte documentavam a denúncia, testemunhavam, e o veredicto do caso era guardado para referência futura.

As punições para crimes menores envolviam imposição de multas, espancamentos, mutilações faciais ou exílio, dependendo da gravidade do delito. Crimes graves, como homicídio e roubo de túmulos, eram punidos com execução pordecapitação, afogamento ou empalamento. A punição também podia ser estendida à família do criminoso. A partir do Império Novo, os oráculos desempenharam um papel importante no sistema jurídico, dispensando a justiça nos processos civis e criminais. O processo consistia em pedir a deus um "sim" ou "não" sobre o que era certo ou errado num problema. O deus, transportado por um número de sacerdotes, proferia a sentença, escolhendo um ou outro, movendo-se para a frente ou para trás, ou apontando para uma das respostas escritas em um pedaço de papiro ou de óstraco.